Media players para uso em home theaters

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A instalação de um media player desenhado para aplicativos de streaming pode transformar uma TV convencional em uma TV inteligente. E quando ligado a um receiver aumentar o potencial de reprodução de vários aplicativos. Testamos o Roku Première + e o Apple TV.

 

Existem vários tipos de media players e alguns dos mais úteis, no meu entendimento, são aqueles modelos que oferecem serviços de streaming, que permitem instalar aplicativos de interesse do usuário e, se for o caso, abrir novas perspectivas no trânsito de dados que oferecem serviços com maior eficiência e qualidade de imagem e som.

Em princípio todos os reprodutores de mídia deveriam ser iguais, mas na prática cada um deles exige atenção especial tanto para instalação quanto principalmente para a configuração.

O que se pode observar é que aplicativos reagem na base do auto ajuste, de acordo com o ambiente onde ele está instalado. Isso significa que o mesmo aplicativo funciona de um jeito em um sistema e em outro de maneira completa ou parcialmente diferente! Tal fato, inusitado, obriga o usuário a se valer do respectivo suporte, até que o ajuste em definitivo seja alcançado, e quando isso é possível. Se não for, terá que esperar pacientemente que ou o aplicativo ou o sistema do player, ou ambos, sejam atualizados.

Normalmente, a instalação do reprodutor de mídia é feita ligando-o diretamente na TV, com a ajuda de um cabo HDMI. Isto possibilita a expansão dos aplicativos da TV, se for o caso ou, mais importante ainda, transformar uma TV comum em uma TV do tipo inteligente (Smart TV).

Eu tive acesso a dois aparelhos deste tipo, com os quais fiz alguns testes. Um deles, o Roku Première +, veio da América, e o outro, um Apple TV, de custo mais elevado, que pode ser adquirido aqui.

Para os testes descritos a seguir, eu conectei os aparelhos diretamente a um A/V Receiver Denon AVR-X7200WA, que obedece ao protocolo HDMI 2.0 e ao HDCP 2.2 em qualquer das entradas.

O chipset de saída de vídeo é moderno e de configuração flexível, neste caso ajustado para “passthrough”, deixando passar o sinal sem modificá-lo. Assim, é possível se transmitir sinal em 4K @ 60 Hz, com a melhor performance possível, mas também Dolby Vision, HDR 10 e seus variantes, quando disponíveis. Além disso, o receiver decodifica até Dolby Atmos ou DTS:X, se disponíveis.

O Roku Première Plus

Para usá-lo o usuário precisa inicialmente abrir uma conta no site do fabricante. Essa exigência é a mesma para outros aparelhos similares, o que tem vantagens e desvantagens. A vantagem no caso seria pesquisar a instalação de aplicativo a partir do site da Roku, mas isso pode ser perfeitamente dispensável fazendo-se a mesma coisa no próprio aparelho.

Um dos inconvenientes do processo de instalação é o usuário entrar em uma página da Roku, e depois de criada a conta com eles, informar um cartão de crédito, mesmo que não se vá comprar nada. Por sorte, existe uma saída super simples, orientada pelo suporte da Roku: na página onde se preenche os dados do cartão vê-se o logo da Roku em roxo, na parte de cima da tela. Ao clicar nele pula-se a página e se encerra a abertura da conta, que então pode ser usada diretamente no player.

Roku Première +

A instalação em si é simples, mas deve seguir um roteiro pré definido: o melhor é ligar logo todo o cabeamento, colocar as pilhas no remoto, e quando tudo estiver pronto ligar o player à rede elétrica. Durante este processo o remoto é automaticamente pareado.

Na partida da primeira inicialização do sistema, aparecem algumas configurações básicas, entre elas a configuração de rede, que pode ser sem fio (Wi-Fi) ou por cabo Ethernet (RJ 45). O receptor Wi-Fi é excelente, trabalhando com b/g/n/ac, 2.4 ou 5 GHz.

A seguir, o usuário é alertado para procurar o site para a criação da conta. Um código é gerado pelo sistema, e que deve ser obrigatoriamente usado para a abertura da conta. Se o usuário quiser já pode usar as páginas da Roku para instalar aplicativos. Se o fizer, precisará depois executar um comando de atualização no reprodutor.

Teoricamente, aparecem uma série de aplicativos que já seriam mandados para o player sem interferência do usuário, mas não foi o que aconteceu comigo, sendo então preciso instalar um aplicativo atrás do outro.

Neste ponto, para mim foi uma decepção descobrir que o aplicativo da Amazon Prime Video não pode ser instalado caso o aparelho esteja sendo usado fora dos Estados Unidos ou de outros países licenciados. Um vexame! O mesmo fica valendo para qualquer outro aplicativo, e não se sabe a priori com qual deles você será sorteado.

Ao rodar o Netflix, eu notei que a imagem é de fato 4K, mas cadê o Dolby Atmos prometido? O suporte da Roku me havia informado que o sinal estaria presente na reprodução, mas não houve ajuste que compensasse isso. Levando-se em conta que o firmware foi atualizado logo no início da instalação, não houve jeito de solucionar isso.

O Roku Première + não transmite Dolby Vision. Todo e qualquer sinal HDR vindo do material de fonte é automaticamente convertido para HDR 10.

A imagem da TV foi corretamente identificada na instalação, não havendo necessidade de mudança. A qualidade final é excelente, sem interrupções de streaming.

Eu poderia dar grau máximo a este aparelho, se não fosse por esta macaquice de não deixar instalar aplicativos por causa da situação geográfica do usuário. E quem compra deveria ser alertado sobre isso!

O Apple TV 4K HDR

É um player da quarta geração, incorporando algumas modificações importantes de configuração, desde que o firmware seja atualizado depois da instalação. Eu descobri logo cedo que esta atualização é necessária para fazer ajustes que não constam do firmware de fábrica, sempre uma ou mais versões para trás.

Apple TV 4K HDR

Como no aparelho anterior, depois de tudo instalado e o sistema rodando, o usuário é guiado para abrir uma conta na Apple. Na realidade, trata-se de criar uma “Apple ID”, que identifica o usuário dentro do sistema. Quem já tem algum aparelho da empresa já deve ter criado a sua identidade e então pode tranquilamente pular esta etapa.

No meu caso, a minha conta foi parar no site norte-americano da Apple, apesar de eu declarar estar no Brasil. Isso só foi consertado com a prestimosa ajuda do suporte, que aliás teve toda a paciência do mundo para entender o que estava se passando. Como eu nunca usei nada da Apple (o rapaz lá entendeu isso perfeitamente) eu tive que instalar o iTunes no meu computador. E a seguir, consertar a conta.

Para descomplicar tudo, o técnico do suporte me pediu autorização para logar na minha máquina. Com isso ele passou a ver a minha tela simultaneamente e tudo rodou mais rápido.

O assistente da Apple resolveu me acompanhar nos passos seguintes: o aparelho como veio também não tinha aplicativo nenhum, mas a instalação inicial de algum deles me permitiu escolher a opção de não mais pedir pelo Apple ID, que é chato de preencher em um aparelho desses.

O controle remoto possui na parte superior um “touch pad”, similar aos dos notebooks:

 

O controle remoto do Apple TV 4K HDR

Eu particularmente acho este recurso muito chato. Uma solução para minorar a minha idiossincrasia com esta superfície de toque foi ajustá-lo para a resposta com o máximo de velocidade. Fazendo isso, a resposta ao toque ficou muito melhor!

Outra coisa que rapidamente me chamou a atenção no Apple TV foi que, uma vez ajustado para uma TV com Dolby Vision ou HDR, toda vez que o aparelho liga este tipo de sinal é automaticamente ativado, o que está tecnicamente errado!

Na atualização de firmware, felizmente, aparecem dois novos ajustes, desabilitados no default, um deles que se propõe a ajustar a saída de vídeo para a faixa dinâmica do programa em reprodução. Uma vez marcado, o Apple TV espera do aplicativo a sinalização do sinal para só então transmitir Dolby Vision ou HDR. Caso contrário, a reprodução segue em SDR.

O que a meu ver é estranho é que uma vez a saída de vídeo ajustada para, por exemplo, Dolby Vision, ela fica assim logo que o aparelho liga, e permanece como tal até que um material de vídeo de formatação diferente seja identificado. E uma vez este material terminando de reproduzir, a imagem do aparelho volta a ser gerada em Dolby Vision.

Um outro ajuste introduzido e que deve ser marcado é o da cadência (número de quadros por segundo) a partir do material fonte. Se bem que se a saída de vídeo for feita a 60 quadros por segundo (4K @ 60 Hz), a influência deste ajuste não é relevante, porque se o material fonte estiver na cadência de 24 quadros por segundo ele será convertido para 60 quadros antes da saída.

No firmware anterior do Apple TV 4K nada disso podia ser ajustado, o que tornava a imagem SDR artificialmente reproduzida como imagem com Dolby Vision ou HDR, distorcendo cores e contraste.

Com o firmware atualizado e com a saída ajustada para 4K, o Apple TV 4K fará upscale do material fonte, o que melhora muito a qualidade da imagem reproduzida.

Os comandos no controle remoto são vários, apesar do pequeno número de teclas, mas precisam ser aprendidos pelo usuário. Por exemplo, o botão Menu volta uma tela para atrás, e o botão com o símbolo da TV tem múltiplas funções, entre elas colocar o aparelho em standby (modo de espera). Deixando o aparelho ligado ele se desligará sozinho após um certo tempo, que pode ser programado pelo usuário. Assim, não há risco de ele ficar ligado indefinidamente, caso o usuário se esquecer de coloca-lo no modo de espera.

Para quem usa um aparelho destes pela primeira vez, na prática se leva um tempo considerável para ir tudo para o lugar. Mas, uma vez satisfeitos os ajustes, a reprodução é realmente de alto nível.

Ao contrário do Roku, o Apple TV trabalha com Dolby Vision e bem que poderia fazer o mesmo com o Dolby Atmos, que o tornaria um player para todas as ocasiões.

Durante a instalação dos aplicativos eu esbarrei em um problema que parecia impossível de contornar:

A instalação do Amazon Prime Video evoca inicialmente a língua na qual o sistema está funcionando e a legenda escolhida nas configurações do sistema operacional do aparelho. No meu caso, em português.

Pois bem: logo de cara todos os vídeos sem exceção começaram a falar português, e sem legendas. Eu fiz imediatamente um contato com o suporte da Amazon BR, mas a despeito da enorme boa vontade do atendente, nada foi feito que consertasse o problema.

Eu então resolvi agir, e comecei mudando a linguagem do sistema do Apple TV para inglês. A seguir o áudio do Amazon Prime voltou para o inglês, mas continuava sem legenda. Eu intuitivamente voltei às configurações do Apple TV e mudei as legendas para inglês e as legendas apareceram.

No dia seguinte, eu recebo um e-mail do suporte da Amazon, que eu transcrevo literalmente:

*Apple TV (4ª geração)/Apple TV 4K:

 

  1. Inicie a reprodução de um filme ou programa de TV com legendas disponíveis.

 

  1. Deslize o dedo para baixo na superfície Touch do seu controle remoto para acessar o menu de configurações de reprodução.

 

  1. Selecione “Legendas”.

 

De fato, deslizando o dedo toda vida a gente vê a tela rolar até aparecer uma série de ajustes na parte superior da tela, onde milagrosamente aparecem as opções de áudio e legenda. Estas opções, uma vez selecionadas, são automaticamente armazenadas na memória e o aplicativo passa então a rodar os vídeos da maneira desejada, sem precisar de nova configuração.

Isto é o tipo de ajuste que ninguém consegue saber, a não ser orientado pelo suporte. E demonstra que o sistema poderia ter continuado rodando sem qualquer língua ou legenda ser previamente selecionada nas suas configurações.

Finalmente, na saída de áudio, o ajuste “Melhor Som Possível” irá converter o som do programa fonte (geralmente Dolby Digital Plus) em PCM. O aparelho permite ajustar para Dolby Digital 5.1 ou estéreo, mas nestes casos a extensão Plus é omitida, o que a meu ver está errado. Eu uso um Oppo BDP-103, cujo aplicativo Netflix transmite áudio em Dolby Digital Plus 5.1, e ele está anos luz atrasado!

Considerações gerais

A minha experiência com este tipo de player é muito curta, porém ficou claro que ela pode ser frustrante, ao não se encontrar recursos que se achava que estavam disponíveis, mas por outro lado também pode ajudar o usuário a sair deste marasmo que é a programação habitual dos canais convencionais.

Ao se conectar um aparelho desses a um A/V receiver, como eu fiz, descobre-se a inevitável diferença de mixagem 5.1 das fontes de programa: em seriados de TV a mixagem é usada para colocar quase tudo (diálogos, orquestração, etc.) nos canais da frente e nos canais surround apenas alguns efeitos de ambiência. Eu entendo que o objetivo deste tipo de mixagem leva em consideração a reprodução do som pelas TVs convencionais, a grossa maioria delas com apenas dois canais frontais e sem surround.

É possível que o correr do tempo vá mudar este panorama, em concordância com o aumento progressivo de barras de som, algumas delas com Dolby Atmos.

A minha experiência colocando o Roku e o Apple TV diretamente conectados ao receiver me mostrou a diferença de capacidade de transmissão de sinal. Embora com limitação de áudio 5.1 originária da fonte de programa, no receiver é possível contornar isso se ajustando a saída de áudio com a participação de preferência do upmixer correspondente, o Dolby Surround.

O som resultante, com a ajuda do receiver, será sempre melhor do que o obtido na TV. O que me leva a concluir que um aparelho deste tipo pode ser usado tanto para aumentar o uso da TV, quando conectado somente a ela, ou de melhorar a performance geral, quando conectada a um receiver ou equipamento similar.

As ofertas no mercado são várias, e o conselho que eu poderia dar é que os interessados se certifiquem que estão investindo no aparelho certo, e também que a conexão pretendida não apresentará problemas.

Uma atenção especial deve sempre ser dada à rede local (LAN) na qual esses aparelhos serão ligados. O usuário precisa ter ciência de que a WAN (Internet) e a rede local são ambientes independentes no que tange à velocidade de tráfego de dados.

O oferecimento de banda larga com velocidade baixa vai ser um enorme empecilho para o funcionamento deste tipo de player. Da mesma forma como a distribuição de sinal na rede local, se de baixa qualidade, acarretará um enorme prejuízo de reprodução, coisas como travamento, congelamento de imagem ou queda da resolução.

Em suma: deve-se primeiro investir em uma banda larga de boa qualidade, e depois assegurar que o sinal chegue a todos os equipamentos da rede local sem deteriorar. Na dúvida, o usuário deve perguntar ao suporte do aplicativo qual é o mínimo de qualidade de sinal para a aplicação pretendida.

Outrolado_

Conectores para vídeo

A tecnologia de tela de TV com MicroLEDs

A evolução da rede local doméstica

Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.

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0 resposta

  1. Olá Paulo. Minha impressão é que o excesso de serviços de streaming, e a complexidade de login, cada vez mais rebuscados, como autenticações de dois fatores, etc, levarão a um cansaço dos usuários. Também, esperar pacientemente que o serviço atualize o aplicativo quanto este não funciona direito, é algo que não deveria acontecer. Já aconteceu comigo no globoplay e, nem falo dos demais. As vezes acho que estão, de certa forma, empurrando alguns usuários de volta à pirataria ou a soluções fáceis não pagas, uma vez que a mídia física está sumindo.

    1. Oi, André,

      Você tem toda a razão. Aliás, eu estava vendo que desde que este texto foi publicado só seu ouviu falar de Roku muitos anos depois. Naquele época eles foram tirânicos, impedindo o uso de aplicativos, pelo fato de que eu morava no Brasil. Depois disso, eu não sei como ficou, a não ser que eles expandiram para sistemas operacionais de TVs.

  2. Olá Paulo
    Brilhante artigo que vislumbra as novas tecnologias de entretenimento para TV.
    Eu tenho um comentário sobre o tema baseado em um artigo seu, a qual foi postado no ano de 2009 no Webinsider (Vídeo Componente, DVI, HDMI) do ano de 2009.
    Naquela época citei meu aparelho de TV (Samsung modelo -LN46M81BX/XAZ) que bravamente funcionou em minha sala, enquanto ainda havia o sinal analógico de VHF-UHF, o que com o desligamento me forçou a encostá-la “momentaneamente”. Ocorre (que você na época teve um modelo parecido) e sabe que ela não é uma Smart Tv. Diante de toda essa situação, recentemente me aventurei a adquirir uma dessas caixinhas (boxTV), mas optei por um produto regulamentado pela Anatel (Media Center Visiontec VT-7700), que possui sistema Android 4.4, memória Ram de 8 Gb e recepção via Wi-Fi como principal característica, mas o seu principal diferencial (que não é encontrado nos demais modelos de boxTV), é possuir o conversor de TV digital istb-t incorporado no aparelho. Isto possibilitou reativar minha velha TV Samsung modelo Tulip. Mas quero dizer que este aparelho (Visiontec) atualmente possui o Kodi instalado, com acesso a centenas de chaves de IPTV disponíveis na internet, para os mais diversos tipos de programação de canais do Brasil e do mundo. Então creio que isso a médio e a longo prazo, determinará o fim da TV a cabo tradicional da forma que conhecemos, pois diversas pessoas no mundo estão compartilhando conteúdos (de forma ilegal). Uma saída para essa forma de “pirataria” via Streaming, está sendo adotado pela maiores redes de TV do mundo, no caso aqui do Brasil é a assinatura “solo” de canais como a HBO “GO” e FOX + que já estão disponíveis para a compra desses pacotes individuais. Vejo isso como uma forma de oficializar esse descaminho que virou o serviço de TV por assinatura oferecido pelos boxTV, pois agora com esses pacotes de TV solo, o assinante terá opção instalar o App oficial do canal no seu boxTv, e poder assistir o canal que quiser de forma oficial e com qualidade Full HD ou 4k, vejo como a única saída das grandes redes de TV a cabo, para arrumarem o problema da pirataria da TV por assinatura.
    Forte abraço Paulo

    1. Oi, Rogério, é exatamente o que você disse. Existe uma incongruência nisso, porque a TV a cabo e similares já oferecem a programação oferecida por fora, e a Net aqui no Rio nos traz uma proposta (que eu não aderi) de usar múltiplas telas. Note que só o Netflix traz ao assinante um volume excessivo de programas, quase impossível de serem vistos por todo mundo.

      Uma hora dessas eu ainda vou escrever um texto sobre a importância de se ter uma coleção de mídia em casa, coisa que a maioria dos usuários parece objetar.

  3. Artigo excelente como sempre…Mas minha TV já é SMART. No mais tenho uma tremenda antipatia pela Apple e seu fundador. Trabalhava nos estudios com computadores deles…Na masterização. Sempre colocavam dificuldades em tudo para vender soluções…Drives eram trocados,o firmware sofria estranhas modificações..O pessoal da Sonic Solution também ficava desesperado… Quantos discos atrasaram por conta da Apple….um nojo o comportamento comercial.E a nivel doméstico ,não é diferente. São peças caras,piores que o Android e dão dor de cabeça a cada versão. Lembra da saida de fones? Tiraram…E o conector com a fonte? Mudaram. Uma empresa…canalha… Me desculpe,Paulo,mas eu vivi isso.

    1. Nolan, eu entendo as suas ponderações e não as recrimino. Também nunca fui adepto de computadores Apple por causa disso tudo que você falou aí, particularmente a arquitetura fechada, que aliás lhes roubou mercado nesta área, porque o consumidor quer ter liberdade para mudar a máquina tomando ele próprio a decisão do que fazer. Mas, a bem da verdade, eu preciso ser honesto com o leitor e fiz a minha análise sobre o Apple TV sem levar nada disso em conta.

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